O mais triste dos poemas
Eu, junção de erros e acertos
Filho híbrido do realismo e do pessimismo
Transbordando arrogância e desprezo
Eu sou a personificação da dúvida e do medo
Eu sou meu próprio pesadelo
Eu sou o futuro do que eu mais temia no passado
Eu sou a sombra em um quarto iluminado
Eu sou a onda em um lago calmo
Eu sou a tempestade em um dia ensolarado
Eu sou o erro inviável
Eu sou a autodestruição
Questiono a importância de respirar
Questiono a importância do viver
Questiono a importância de acreditar em deus
Questiono a importância de acreditar em mim
Questiono se tudo isso realmente tem importância
Entre crises existenciais
Me forço a continuar e acreditar que tudo ficará bem
Dia após dia (...)
Até que finalmente o alento se esvai
Levando toda minha esperança
Abrindo espaço para a infelicidade
A esperança foi a primeira a morrer
E logo ela que costumava ser a última
Portanto eu já não existo
O que vocês estão vendo é o corpo de um homem
Que vive pelos seus próprios vícios
Sepultem-me!
Repito...Sepultem-me!
E no meu túmulo joguem flores de jasmim