Dores do mundo II
Dores do mundo
Cai lágrima solitária
Um prelúdio de um dilúvio do meu ser
Desarma o meu espírito
Dor que não consigo conter
Sufocada é toda minha dor
Tento não transparecer
Vejo um mundo tão cinza
O dia em trevas sem alegria no alvorecer
Dói todo meu corpo viver nem da prazer
Arrancaria meus olhos para às dores do mundo não mais ver
Sigo solitário no meu rumo refeito sobre tudo
Medito porque tantas dores nesse mundo
Porque tantas lágrimas em faces tristes
Se na minha alma existe esse imenso vazio
E minhas próprias dores que desalenta o meu viver
Ricardo do Lago Matos