Dores do mundo II

Dores do mundo

Cai lágrima solitária

Um prelúdio de um dilúvio do meu ser

Desarma o meu espírito

Dor que não consigo conter

Sufocada é toda minha dor

Tento não transparecer

Vejo um mundo tão cinza

O dia em trevas sem alegria no alvorecer

Dói todo meu corpo viver nem da prazer

Arrancaria meus olhos para às dores do mundo não mais ver

Sigo solitário no meu rumo refeito sobre tudo

Medito porque tantas dores nesse mundo

Porque tantas lágrimas em faces tristes

Se na minha alma existe esse imenso vazio

E minhas próprias dores que desalenta o meu viver

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 02/04/2019
Reeditado em 03/04/2019
Código do texto: T6614124
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