Jaula Sem Grades
Já não sei discernir mais o certo do errado
Encontro-me em uma jaula sem grades
Sou força natural presa em estase mental
Não sei dizer como vim parar aqui, mas aqui estou
E no desentender dos fatos e embaraços
Faço do passado um manto de proteção
Sei que isso não é certo
Mas quem disse que é errado?
Às vezes anseio fugir do futuro regressando ao passado
Às vezes anseio fugir do passado imaginando o futuro
E neste vai e vem de pensamentos
O meu presente é uma jaula sem grades
Já não sei discernir mais o certo do errado
Mas espero um dia respirar sem buscar inspiração em poesias
E inspirar sem aspirar sonhos impossíveis em poesias não escritas
(Guilherme Henrique)