O eu poético amargurado
Hoje vivo por viver,
Sem metas,sem sonhos,sem ideais
Sem sorrisos,sem alegria,sem prazer,
Hoje vivo por viver.
Vivo vendo o ponteiro passar,
Vendo o relógio alarmar,
Vivo vendo a hora passar.
Vivo vendo as dores,
Deito-me sobre o travesseiro molhado
A lágrima que vive ao meu lado,
Faz me prosseguir no desprazer,
Já não sou eu mais o mesmo,
Vivo apenas por viver.