A Equilibrista
Vive na corda bamba da vida
Equilibrando as emoções e A paixão vivida
Andando por cima do muro
Equilibrando o medo do futuro obscuro
Equilibrava ainda hoje, um par de lágrimas
Sorriu, desentendeu
Se a viram, ela fingiu que não viu
Tentou equilibrar, mas o equilíbrio por fim cedeu
Equilibra a cada nova manhã
Uma nova esperança vã
De que não passará contados os dias
A equilibrar as lágrimas de suas agonias
Equilibrará no futuro, talvez, quem sabe
Numa palma, sua vida, se é que cabe
Noutra, o que deixou de ter
Por amar, por sofrer, talvez por merecer.
-- Escrito em 31/05/2005 --