Conflitos Internos
Quem dera eu pudesse materializar meus pensamentos;
Eu quebraria eles na porrada,
os colocaria em uma camisa de força,
faria eles gemerem de dor
deixaria eles agonizando;
Para que nunca mais voltassem a me perturbar;
Mostraria para eles quem é que manda nessa porra.
Eles nunca mais se meteriam comigo novamente;
Sim, faria eles se arrependerem do dia que ousaram me atormentar.
Mas eles são covardes
e jogam sujo;
Se escondem no meu íntimo,
onde não posso alcançá-los.
Portanto o que me resta além de resistir?
Sem a menor chance de revidar eu permaneço calado;
Recorro ao álcool, as putas, as noitadas,
aos amores passageiros e as amizades fúteis [...]
Qualquer coisa que me faça esquecer temporariamente
que eles estão aqui e que eles não me deixarão em paz.