No breu da noite

Há um coração soluçando

No breu da noite de verão

Peito pagão ou meio santo

No travesseiro de algodão

Não oculte sua face triste

Chorar muitas vezes consola

Assim esse espírito resiste

Assim essa angústia vai embora

Não examine de quem é a culpa

Pode não levar a parte alguma

Esquecer é a forma mais arguta

De carregar para longe essa bruma

Mas estar consciente sempre ajuda

Aprender nunca será demais

O choro pode durar uma chuva

Mas o tempo sempre trará a paz.