PERTENCIMENTO
Tão équido e tênue a sensatez com que me trata...
É esta sensação de estar e não ser visto?
É esta embriaguez de indiferença que me serve?
Tão alva e clara a solidão com que me rege
E me tange
E me forra
Com esta imensidão gélida de um simples:
"Oi!"
E me é tão certo que ja nem me preocupo
Com que máscara me renega.
Contudo, a que mais me agrada é aquela chamada "amor"!
E me é tão certo que já nem mais lágrimas choro
Me desfaço pelos olhos, com um sorriso pintado destas fases de você.
E ainda me julgo grato com esta razão que me transborda
Esta sensação que já nem mais importar...
Doce ilusão é pertencer!