O poeta morreu, agora o poema é seu.
Você me escreveu,
Sinto que "ele" sou eu.
Tudo bem se for,
Entendo sua dor...
Mas meu amor,
Ouça o terror,
O coração ainda bate,
Em constante embate,
Há infinito contraste,
De sonho a realidade.
A céu de igualdade,
Ou inferno de maldade.
O sangue ainda corre,
Não, ele escorre,
Sob a trilha do amor,
Ele escolhe sua dor.