MARIANAS, BRUMADINHOS, OUTROS TANTOS!
Um povo que clama,
um mundo de lama,
não posso gritar sozinho...
A dor que me bate,
a alma que não se abate,
no sonho de Brumadinho...
A ganancia, vence o abstrato,
nas linhas do contrato,
o homem não tem valor...
Dinheiro, sempre o dinheiro,
o lucro vem primeiro,
não existe a palavra amor...
Fica o meio, sem ambiente,
na cabeça de um demente,
que um dia idealizou...
O futuro! Ha! que importa,
o passado fecha a porta,
quem foi mesmo que privatizou?...
Vale, não vale,
quem assina o vale,
de quem e a culpa?...
O futuro inseguro,
tem gente em cima do muro,
tentando achar uma desculpa...
Não sou radical,
sou apenas um mortal,
que chora os irmãos seus...
MARIANAS,BRUMADINHOS, outros tantos,
a lama não engoles os prantos,
deste filhos de nosso DEUS!...