Lama
Mais uma chacina,
Tragédia premeditada.
Quando dinheiro fala mais alto,
Vidas em lamas são despejadas.
Primeiro foi Mariana,
Pela Samarco devastada,
E pelo rio que era doce,
Percorre a lama amarga.
Agora foi Brumadinho,
E a Vale, nova dona da Samarco,
Responsável pela devassa,
E do Rio Paraopeba,
Águas de lágrimas são derramadas.
Minas chora,
O Brasil chora pelos irmãos,
Vítimas da imprudência,
De um país sem coerência,
Onde os “fracos” choram,
E para os “fortes” não há punição.