MINAS DE MARIANA A BRUMADINHO

Minas do pão de queijo.

E do povo tão acolhedor.

Da comida saborosa.

E de cenário encantador.

Há tão pouco abalada.

Por uma incúria que chocou.

Foi muita destruição.

E choros sem proporção.

Os culpados não pagaram.

Os habitantes nada recuperaram.

A natureza destruída, pranteou.

E com a tristeza, o povo ficou.

E ao pensar que a lição ensinou.

O descaso dos empresários mostrou.

Que uma destruição não foi suficiente.

E de novo o pior não foi o bastante.

Outras vidas foram cessadas.

Sem nenhuma perspectiva.

Mais lágrimas derramadas.

E as belezas destruídas.

O rastro do crime não tem medida.

A natureza grita por socorro.

Animais pagaram com a vida.

E o povo do lugar foi abatido.

Até quando os homens vão teimar?

Será que só quando o mundo acabar?

E sobre o planeta não se ter como viver?

Pois sem a água e terra, nada vai sobreviver!

Não se come e nem se bebe dinheiro.

E só a terra pode nos manter.

Para aproveitar a riqueza do numerário.

Precisamos um mundo conseguir ter.

Noélia Alves Nobre
Enviado por Noélia Alves Nobre em 26/01/2019
Código do texto: T6559692
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.