MINAS DE MARIANA A BRUMADINHO
Minas do pão de queijo.
E do povo tão acolhedor.
Da comida saborosa.
E de cenário encantador.
Há tão pouco abalada.
Por uma incúria que chocou.
Foi muita destruição.
E choros sem proporção.
Os culpados não pagaram.
Os habitantes nada recuperaram.
A natureza destruída, pranteou.
E com a tristeza, o povo ficou.
E ao pensar que a lição ensinou.
O descaso dos empresários mostrou.
Que uma destruição não foi suficiente.
E de novo o pior não foi o bastante.
Outras vidas foram cessadas.
Sem nenhuma perspectiva.
Mais lágrimas derramadas.
E as belezas destruídas.
O rastro do crime não tem medida.
A natureza grita por socorro.
Animais pagaram com a vida.
E o povo do lugar foi abatido.
Até quando os homens vão teimar?
Será que só quando o mundo acabar?
E sobre o planeta não se ter como viver?
Pois sem a água e terra, nada vai sobreviver!
Não se come e nem se bebe dinheiro.
E só a terra pode nos manter.
Para aproveitar a riqueza do numerário.
Precisamos um mundo conseguir ter.