PERDIDO

Atroz "destino", inusitado caminho

Entre as rosas e espinhos no leva e traz da vida

Incompetente em seu ato mesquinho

Não sabe nem mesmo o que quer ou por onde caminhar.

Ambiguidade plena poderia ser seu nome

Homem que tanto enxerga e nada consegue ver

Se atira em um poço de lavas profundas e ardentes

Se afunda em seu próprio veneno, maldito ser

Eis que o assombra a sombra do cruel "destino"

Em desatino sem saber o que fazer.

JOEL MARINHO