Chega
Chega
Chega de tentar mudar o que não muda
De optar pelo silêncio e viver sem ternura
Chega dos falsos sentimentos dos choros escondidos
Dos tormentos internos do vazio oprimido
Chega de solidão como companhia
De dias inteiros tediosos sem magia
Chega de gritar por dentro e ficar muda por fora
Lutar sozinha e em depressão contar cada hora
Chega de machucar a alma e ter hematomas internos
Chega de aceitar migalhas, de viver de lamentos
De achar que a culpa é sempre tua
De viver um amor de mentira amargura
Chega sim chega ao fim preciso viver
Ver as coisas lindas acontecer
Chega cansei da infinita espera
Agora minha razão me governa
Então chegou ao fim e eu preciso ir
Conquistar em outro caminho meu novo sorrir.
Valéria Lopes