LÁGRIMA... BEM OU MAL DO MEU VIVER
Lágrima de sal
que escorre lânguida
Desonesta e fugidia
Poderosa e assaz!
Cumplicidade
de quem jazeu,
não cumpriu a palavra,
não satisfez sua paz.
Pranto descabido
Um tudo-nada; pouquinho
Barulhenta, faz soluço
Dengosa, é grito só.
Dor profunda que rola
escorre,
deságua em qualquer lugar.
Enodoa a garganta, fecha
Lacrimeja pela emoção
Solta e lídima, sofre
a perda e desilusão.
Lágrima sôfrega, passageira
De mulher, costumeira
De criança, é manha, teimosia
De homem é tristeza ou alegria
Passa...
Lágrima do saber profundo
Que cai sobre a flor
que cobre o ataúde
Que se despede de quem se foi
Que corrói o laço do cansaço
Que esparrama e dói
Do bebê que quer mamar;
Do doente que sente dor;
Do solitário que quer companhia,
Que rola saudosa na face idosa
Sobeja do orvalho que molha o dia.
Lágrima de moça, lírio do brejo
Cordões que chacoalham grãos
Lágrimas de Nossa Senhora, biurá
Deflui em olhos rasos d'água
para desafoguear a face rubra
descomposta a prantear, a chorar.
É quente, molha a gente,
Lágrima verdadeira, do sorriso
Lágrima hipócrita, do crocodilo
Aquela de desnorteio, desespero
Lágrima da raiva, do perdão
Lágrima de Lázaro ressuscitado
Chorou pelo Cristo, que lhe
devolveu a vida,
Libertando-o da morte...
Aquele que foi seu dileto irmão,
Com um abraço chorou comovido,
Emocionado, apertou sua mão.
Lágrima da criança que acaba de nascer
Do choro que lhe faz gritar, sem reconhecer
A mãe à sua espera sentindo o vazio do ventre
Abre seus braços e chora diante do ser inocente.
Niterói, 22 de Agôsto de 2007.
“NATAL, UM MAR DE POESIA E PAZ”
ENCONTRO MUNDIAL DE POETAS
DEL MUNDO, DE 23 A 31/05/08
EM NATAL/RN.
Lágrima de sal
que escorre lânguida
Desonesta e fugidia
Poderosa e assaz!
Cumplicidade
de quem jazeu,
não cumpriu a palavra,
não satisfez sua paz.
Pranto descabido
Um tudo-nada; pouquinho
Barulhenta, faz soluço
Dengosa, é grito só.
Dor profunda que rola
escorre,
deságua em qualquer lugar.
Enodoa a garganta, fecha
Lacrimeja pela emoção
Solta e lídima, sofre
a perda e desilusão.
Lágrima sôfrega, passageira
De mulher, costumeira
De criança, é manha, teimosia
De homem é tristeza ou alegria
Passa...
Lágrima do saber profundo
Que cai sobre a flor
que cobre o ataúde
Que se despede de quem se foi
Que corrói o laço do cansaço
Que esparrama e dói
Do bebê que quer mamar;
Do doente que sente dor;
Do solitário que quer companhia,
Que rola saudosa na face idosa
Sobeja do orvalho que molha o dia.
Lágrima de moça, lírio do brejo
Cordões que chacoalham grãos
Lágrimas de Nossa Senhora, biurá
Deflui em olhos rasos d'água
para desafoguear a face rubra
descomposta a prantear, a chorar.
É quente, molha a gente,
Lágrima verdadeira, do sorriso
Lágrima hipócrita, do crocodilo
Aquela de desnorteio, desespero
Lágrima da raiva, do perdão
Lágrima de Lázaro ressuscitado
Chorou pelo Cristo, que lhe
devolveu a vida,
Libertando-o da morte...
Aquele que foi seu dileto irmão,
Com um abraço chorou comovido,
Emocionado, apertou sua mão.
Lágrima da criança que acaba de nascer
Do choro que lhe faz gritar, sem reconhecer
A mãe à sua espera sentindo o vazio do ventre
Abre seus braços e chora diante do ser inocente.
Niterói, 22 de Agôsto de 2007.
“NATAL, UM MAR DE POESIA E PAZ”
ENCONTRO MUNDIAL DE POETAS
DEL MUNDO, DE 23 A 31/05/08
EM NATAL/RN.