Amarras
Tristeza nas amarras, que cercam
as tardes nostálgicas, manhãs de magia,
noites em demasia que róseas alegrias.
Reinício do vício de lembrar e sofrer,
se deparar e doer;
um querer esquecer que aquece e tantas
vezes enfraquece a vontade de vencer.
Tristeza é não ter o que lembrar, não querer
amar como antes ou nunca mais.
Marisa de Medeiros