Brisa
A mesma brisa que trouxe
O frescor tocando-lhe a face
Veio soprar-me aos ouvidos
O encanto da tua beleza
Embaçou a vitrine
Onde escrevi o teu nome
Dentro de um coração mal riscado
Pois o tremor das mão denuncia
Adrenalina que corre em minhas veias
Toda vez que penso em você
Vejo teu vulto em meus pensamentos
Chego a tentar alcançar e tocar suas mãos
Mas a dura verdade me desperta
E corrói meu iludido coração
Vejo quando você se afasta aos poucos
Sumindo em meio à neblina
Deixando em troca apenas
Minha realidade solitária e vazia