Tristeza de outrora...
"De repente, não mais que de repente"
A tristeza me domina...
O momento não se faz suficiente
A falta de algo perdido que alucina
E corre no meu sangue o veneno da serpente
De onde vem esse pesado fundo vazio?
Não sei. Sei que ele invade o meu corpo por inteiro
Toma meus olhos emprestados, as lágrimas como rio
E não entendo o porquê do roteiro...
Há sim preocupações que me assolam
Há também, contas, frustrações e solidão
Mas essa tristeza não é demagogia de outrora
- É funda, bela, poética, destrutiva, sem motivo e razão.
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Vem para me derrubar
De repente,
Tudo à volta torna-se sem sentido, sem amar
Meus olhos denunciam, entende?!
Ela se instaura, se consolida
Se mantém por alguns dias e vai embora
Retorna, de súbito
Não pede licença, nem manda bilhete
Como uma doença, me deixa decúbito
Rasga-me violentamente com deleite ... e vai embora
De repente, não mais que de repente
#Natal 2018