O miserável e perdido poeta

Poetas como eu já nascem malditos!

Vivem pouco, em ruínas, devido à solidão!

Se afastam, quando magoam ou decepcionam...

mergulhando para o frio perpétuo da escuridão.

Acostumado eu estou a caminhar sozinho,

na calada noite de um luar exótico.

Um céu lúgubre, emanando tristeza...

eis o moribundo das trevas entre os mortos.

Desistiu do amor, abandonou à esperança!

Ficou de luto eterno, alimentando vingança.

Diante seu túmulo, ele prometeu não chorar...

e sem perceber uma lágrima veio a despertar.

Dentre tantos erros, o arrependimento de um sagaz...

que abominou o amor e destruiu sua humanidade!

Minha vontade era de me silenciar, apagar, morrer...

e meus erros e acertos com tempo, tudo a se esquecer!!!

Mas ele é um covarde que tem medo do desconhecido...

funesto, infame e profano, um humano corrompido!

Vivendo ele vai estar, até o momento de seu luto...

pobre desesperado, um desgarrado sem futuro!!!

Clynty Stryder Souza
Enviado por Clynty Stryder Souza em 25/12/2018
Reeditado em 31/01/2019
Código do texto: T6535417
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