GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO
GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO
Sob os grilhões da escravidão,
Minha alma ainda chora,
Faz doer o meu coração,
Ao lembrar dos tempos de outrora.
Ah quanta falta de amor,
Somente pela cor de uma pele,
Hoje ainda me causa dor,
Quando ao negro alguém repele.
Nossa alma não tem cor,
Invisível é etérea,
Fonte divina de amor,
Que habita a camada aérea.
Todos nós somos irmãos,
Filhos de um mesmo Pai,
Não sei porque escravidão,
Se chuva para todos cai.
Não faça distinção de cor e raça,
Porque somos todos iguais,
Recebemos do Pai a mesma graça,
Em forma de bênçãos divinais.
Fortaleza, 14/12/2018.