PERCEPÇÕES SENSORIAIS
A visão está um tanto abafada
Enquanto o silêncio soa forte
As palavras há tempos caídas
Sobre o gramado das fantasias
Constroem narrativas ilusórias
Boca amarga cansada de morder
O ar poluído na caldeira urbana
Entre o calor das erupções carnais
E a gélida pretensão de dominar
Busco as velhas fugas pelos poros
Tímpanos apedrejados com tons
De música que brota na parede
E a fotografia que moldura a dor
Traz do passado a brisa suave
Para entorpecer a minha loucura
Mas as flores se foram no meio
Da primavera que seria eterna
Deixando minhas narinas carentes
Onde agora colho espinhosa tristeza
Esperando tuas mãos tatear meu ser
A visão está um tanto abafada
Enquanto o silêncio soa forte
As palavras há tempos caídas
Sobre o gramado das fantasias
Constroem narrativas ilusórias
Boca amarga cansada de morder
O ar poluído na caldeira urbana
Entre o calor das erupções carnais
E a gélida pretensão de dominar
Busco as velhas fugas pelos poros
Tímpanos apedrejados com tons
De música que brota na parede
E a fotografia que moldura a dor
Traz do passado a brisa suave
Para entorpecer a minha loucura
Mas as flores se foram no meio
Da primavera que seria eterna
Deixando minhas narinas carentes
Onde agora colho espinhosa tristeza
Esperando tuas mãos tatear meu ser