A FORCA
É um negócio que dói
Tal qual um feto que sai.
É uma coluna que cai.
Um desamor que corrói.
É um espelho de mirar
Fundo na estupidez,
Desse olho cego que fez
O que era doce acabar.
É infeliz meu olhar
Diante do estar e do ser;
O pior jeito de ver
a história se apresentar.
Uma gravata sem cor
sobre a camisa lilás;
Total ausencia de paz
estrangulando o amor.