ADEUS, MEUS POEMAS!

Adeus, meus poemas, sem ela eu morro!

Não posso mais escrever poesia!

Minha musa, meu amor, meu tudo

Ela que sempre de vida meu peito enchia!

Reles! agora vivo assim

Sem a fonte de sopro divino,

A estrela tão luminosa extinguiu

Sou um ente sem tino.

Que me resta, Jah?

Faleça em minha companhia a dor

Da perda de quem tanto bem-quis,

Ela que foi e sempre será minha flor.

P.S.: Há tempo que perdi minha musa. Não superei totalmente. Não sou mais quem eu era... morri para lá do poema: para lá dos olhos dela. Por isso não mais escrevi poemas... sem ela tudo é diferente. Ademais não quero ser da geração romântica pertencente ao Ultrarromantismo, não quero expressar uma visão trágica da existência, um profundo desencanto pela vida, não quero ser visto como influenciado pelos ingleses, franceses e brasileiros, respectivamente, Shelley e Byron; Lamartine e Musset; Álvares de Azevedo e Junqueira Freire (há muitos ultrarromânticos).

Leandro Ferreira Braga
Enviado por Leandro Ferreira Braga em 07/12/2018
Reeditado em 07/12/2018
Código do texto: T6521629
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