O fim do abismo
Ao cair da noite
Ouvi seus gritos de agonia
Sem esperança de continuar
Com o mundo desolador
Que te cerca
Derruba,
Suga
E seca
Ouvir sua voz
Beirando o fim do abismo
Ouvido os ecos do desespero
Me desola
E que posso eu fazer
Além de jogar minhas mãos
Estender a corda até tua solidão
Guiar-te do abismo com minha Voz
E agora depois das trevas
Te olhar caminhar pra longe
Em direção a luz
De um horizonte qualquer.