A impiedosa
Na fornalha do meu ser
Uma impiedosa lágrima bate à porta
Senta-se à mesa como uma convidada em grandeza
Como uma rainha - bela e vil, majestosa e cruel.
Lava meu rosto e molha minha alma
Conversa um pouco e impõe suas coroas como glórias e lanças
Come das delícias de minhas andanças
E rir da minha solidão.
Vai embora pela porta da rua
Leva as chaves e esconde meus sonhos
Abre cadeados, mas destrói meus potes
São todos de barro.
Não junto cacos
Não faz sentido
Recomeço...
Tudo outra vez.