Medo
Gilberto Carvalho Pereira, Fortaleza, CE, 18 de novembro de 2018
Quando a luz amarelada
Do horizonte se esconde
No descer da madrugada
Meus medos se expandem.
Na cama a rolar, sem parar
Dando voltas em agonia
Esperando o sol acordar
Para um dia em alegria.
Sua origem eu não sei
Nunca foi assim, deveras
Para mim, noites severas.
Sei, um dia este medo passará
Seguirei tranquilo meus dias
Alegres, sorrindo a cantarolar.