Amputada
Portanto, fiz o que pude com as consequências
de minhas ações e indecisões.
Chorei o que consegui, anestesiei parte da dor que senti e
deleguei ao tempo a missão de apaziguar tudo que ainda sinto.
E o sinto em demasia.
Não mais a ferida exposta que me auto infringi.
Mas uma dor constante, aguda e latente que trás a tona
o reconhecimento do amputamento de parte de mim.