Prisões
Assim como sigo prisioneira
Você seguirá como autora
Do crime que me desnorteia.
Reclusa,
Caminhará com passos limitados, contados,
Sem ter-me ao seu lado.
Serei livre da sua loucura,
Você sua própria carcereira.
Seu caminhar será curto,
Seu ódio, longo.
Sua ira será ampliada a cada segundo,
Sua corrida, estanque.
E meu vôo será sem suas asas.