Prisões

Assim como sigo prisioneira

Você seguirá como autora

Do crime que me desnorteia.

Reclusa,

Caminhará com passos limitados, contados,

Sem ter-me ao seu lado.

Serei livre da sua loucura,

Você sua própria carcereira.

Seu caminhar será curto,

Seu ódio, longo.

Sua ira será ampliada a cada segundo,

Sua corrida, estanque.

E meu vôo será sem suas asas.

Rosa Sousa
Enviado por Rosa Sousa em 18/11/2018
Reeditado em 28/02/2021
Código do texto: T6505600
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