Memórias de um poeta
Perdi meus poemas meus versos.
Como uma obra do acaso.
E jamais poderei escrevê-los novamente.
Minha inspiração se foi.
Já não tenho mais pelo que me lamentar.
Já perdoei todos os meus crimes.
E se até mesmo a melancolia infinita terminar.
O que dizer da felicidade momentânea.
Minhas escritas são meramente palavras da alma.
O que me move é a vontade de vivenciar os acontecimentos.
Que nessa folha escrevo.
Aqui no limitar da existência fico a pensar.
Se minhas mais doces e nobres inspeções voltará.
Ainda que seja por um breve momento.
Quero novamente fazer minha alma viajar.
Rumo ao paraíso dos sentimentos.
Então continuarei vagando nesse mundo sombrio.
Procurando resgatar meus poemas.
E caso eu volte.
Leia as escritas da parede do meu quarto
E saberá o que senti enquanto eu vivi