Alma solitaria
Andando eu vou.
Sem destino ao certo.
Busco um acalento.
Não encontro colo.
Já não sei mais o que fazer.
As lagrimas insistem em cair.
A solidão quer ficar.
O espirito quer partir.
Quão triste estou.
O abandono se apoderou de mim.
Nada do que conquistei supriu meu espirito.
Já não sei mais quem sou.
Talvez eu seja um vagabundo que perdeu os sonhos.
Ou um miserável abandonado pelos os amores.
Ou alguém esquecido por aqueles que um dia amei.
Ou simplesmente alguém jogado na sarjeta.
Dentro dessas paredes imaginarias.
Me encontro trancafiado.
Gritos de silencio ecoam da alma.
Só me restar esperar a triste partida.