Agora será o talvez, amanhã o agora

TALVEZ.....

Parte em meu peito ver esta nação,

Brigando uns com os outros por conto do sim e o não.

Vivemos a cada dia, sofrendo na escravidão

Pois antes mesmo que tudo, temos o perdão.

É preciso derramar sangue viver sem harmonia, o mundo pegando fogo com todo aforismo.

Quero paz com tolerância, respeito acima de tudo.

Que país é esse é o da Ditadura?

Saiba que já vivi esse apocalipse que vem passando

Crianças virando criminosos, pais sendo o cafetão.

Mulher sendo violentada, por gritar por seus direitos.

Vir seres humanos morrerem por serem de outras crenças

Vi o mundo sangrando, chorando por sua dor,

Vi crianças a mão armada, gritando aqui quem eu sou.

Enxerguei tudo isso no mundo que ainda está por vim,

passei por os caminhos ao qual me espedacei, vi o sangue de uma mãe

nas mãos de quem os fez.

Vi jovens sendo massacrado tudo de uma vez.

Vi a raça humana se destruindo por conta de um talvez.

Talvez eu morresse agora, nem seria de uma vez

Morrer até o ultimo suspiro que o Brasil que eu moro

Seja do talvez.

Talvez que me espante das minhas contradições

Do mundo que é o agora ao contrário do talvez.

Talvez vivemos com medo, estampado em nossa cara

Talvez proclamamos a nossa liberdade.

Talvez somos contra o luto desse país

Que se maldizendo que somos infelizes.

Mas, será que o Brasil é mesmo acolhedor?

Que abraça a causa do direito social?

Será que somos fraco a idolatração ?

Ou somos mas, forte sobre essa nação?

Beto Simphson
Enviado por Beto Simphson em 09/10/2018
Reeditado em 09/10/2018
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