Agora será o talvez, amanhã o agora
TALVEZ.....
Parte em meu peito ver esta nação,
Brigando uns com os outros por conto do sim e o não.
Vivemos a cada dia, sofrendo na escravidão
Pois antes mesmo que tudo, temos o perdão.
É preciso derramar sangue viver sem harmonia, o mundo pegando fogo com todo aforismo.
Quero paz com tolerância, respeito acima de tudo.
Que país é esse é o da Ditadura?
Saiba que já vivi esse apocalipse que vem passando
Crianças virando criminosos, pais sendo o cafetão.
Mulher sendo violentada, por gritar por seus direitos.
Vir seres humanos morrerem por serem de outras crenças
Vi o mundo sangrando, chorando por sua dor,
Vi crianças a mão armada, gritando aqui quem eu sou.
Enxerguei tudo isso no mundo que ainda está por vim,
passei por os caminhos ao qual me espedacei, vi o sangue de uma mãe
nas mãos de quem os fez.
Vi jovens sendo massacrado tudo de uma vez.
Vi a raça humana se destruindo por conta de um talvez.
Talvez eu morresse agora, nem seria de uma vez
Morrer até o ultimo suspiro que o Brasil que eu moro
Seja do talvez.
Talvez que me espante das minhas contradições
Do mundo que é o agora ao contrário do talvez.
Talvez vivemos com medo, estampado em nossa cara
Talvez proclamamos a nossa liberdade.
Talvez somos contra o luto desse país
Que se maldizendo que somos infelizes.
Mas, será que o Brasil é mesmo acolhedor?
Que abraça a causa do direito social?
Será que somos fraco a idolatração ?
Ou somos mas, forte sobre essa nação?