Caótico
Revirando meus velhos arquivos encontrei esse poema que escrevi aos meus 16 anos (Dez anos atrás(!)). Que bagunça hein velho Guilherme?!
Caótico
Eu sou um desperdício
Mas o que se pode fazer?
Se já me falha o sacrifício
Sinto-me incapaz de morrer
Seus pontos finais não me alegram
É até fácil rir assim
Chorar contra aqueles que não negam
E dobrar os pés na beira do fim
Ria, chore, rosne e minta
Enquanto isso permita que eu sinta
E se não puder abraçar o mundo
Morrerei então como um vagabundo
Atracado em uma garrafa de prazer
Agora sim sendo capaz de morrer
Como é bom o gosto da destruição
Quando se para pra pensar
Ela acaba sendo mais limpa que sabão
E eu uso ela pra me ensaboar...
(Guilherme Henrique)