Nesse passo lento caminhando ao relento
Renega se ao seu sofrimento como um andarilho
Lágrimas escorrem na sua face triste sem nada dizer
Seguindo adiante não ver nenhum horizonte
Por não ter nenhum rumo que possa escolher
Solitariamente exclui-se do mundo
Sem ter mais sonhos, sua vida é sobreviver
O que acalenta o seu coração
É ser o seu próprio companheiro da sua triste solidão
Vive cada dia sem ter alegria e nem recordações
Entrega-se a sua própria sorte
Em cada passo caminha lado a lado da morte
Sem ter esperança na vida
Morre cada dia como um retirante do seu próprio viver.