POR VIVER...
Ela já não é quem era,
Na sistemática, enigmática sina,
Não tem mais a alma de quimera,
A primavera florescida nas retinas.
Já não se entrega mais, do amor se distancia,
Bem que queria cantar, ama-me com ternura,
Habitar na sensibilidade da poesia.
Mas, foi envolvida pelas decepções da aorta,
Vive por viver... o amanhecer pouco importa.
...Desiludiu, desistiu da lucidez, se fez loucura.