Depressão
O medo mata,
A angústia cala,
A dor sendo explorada
Enquanto a raiva me cega.
Se o medo realmente mata...
Virei um covarde suicida,
Com tantos erros,
Perdi o rumo
Da minha própria vida!
Tudo que me formou,
Me consumiu,
Em seguida me sucumbiu.
Quase não pude crer,
Ver alguém inocente
Por fim falecer!
Minha mente
Se tornou um cimitério,
Crenças, um necrotério...
Meu suicidio nunca
Faltou indício.
Como seria o funeral
De quem morreu
Sem qualquer esperança?
Essa minha mísera herança...
Cada gesto
Era um grito,
Um manifesto.
Onde não passaram
De dramas,
Mas nunca viram
As lágrimas daquela "criança".
A calada da noite
Nunca foi muda,
Talvez as pessoas
Que fossem surdas!
O céu cinza
Sempre foi lindo,
Na maioria das vezes
Me protegi no frio...
Mas, as pessoas
Sempre acharam implícito.
Engraçado...
Aquele "amor"
Se resumia somente em calor.
Tudo é simbólico,
Ou as pessoas
Criam rótulos e esteriótipos ?
Pra quê uma religião ?
É mais simples ser agnóstico!