Depressão

O medo mata,

A angústia cala,

A dor sendo explorada

Enquanto a raiva me cega.

Se o medo realmente mata...

Virei um covarde suicida,

Com tantos erros,

Perdi o rumo

Da minha própria vida!

Tudo que me formou,

Me consumiu,

Em seguida me sucumbiu.

Quase não pude crer,

Ver alguém inocente

Por fim falecer!

Minha mente

Se tornou um cimitério,

Crenças, um necrotério...

Meu suicidio nunca

Faltou indício.

Como seria o funeral

De quem morreu

Sem qualquer esperança?

Essa minha mísera herança...

Cada gesto

Era um grito,

Um manifesto.

Onde não passaram

De dramas,

Mas nunca viram

As lágrimas daquela "criança".

A calada da noite

Nunca foi muda,

Talvez as pessoas

Que fossem surdas!

O céu cinza

Sempre foi lindo,

Na maioria das vezes

Me protegi no frio...

Mas, as pessoas

Sempre acharam implícito.

Engraçado...

Aquele "amor"

Se resumia somente em calor.

Tudo é simbólico,

Ou as pessoas

Criam rótulos e esteriótipos ?

Pra quê uma religião ?

É mais simples ser agnóstico!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 17/09/2018
Código do texto: T6451869
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