Desastre

Fumei e vomitei sua estima do meu peito. Uma chuva intensa situou-se no seu olhar, tu me olhavas com ojeriza, pegou-me pelos braços com rigidez e lançou-me para fora de você; naufraguei...

O amanhecer causou-me esvaecimento, sentia uma vasta contrição. Teus carinhos perdi, suas mãos foram tiradas de um jeito fatal, vi-me desabrigada somente com desígnio de desencarnar.

Queria apenas está nas águas repousando e perscrutando a luz do sol passar pelas folhas verdes do qual eu venerava, ouvir os pássaros recitando poesias. Perdoe-me, não consigo sobreviver com tanta angústia, vou pôr um fim.

Adeus!

Bruna Furtado
Enviado por Bruna Furtado em 08/09/2018
Reeditado em 08/09/2018
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