A morte de Ana
Das minhas veias
O sangue,
que escapa
para um alvo distante
E avante
morre.
Em suspensão,
escorre...
...O ser amado
Todo derramado
tingiu o céu
de uma pequena luz.
E assim, o abraço
me toma,
Me cura,
Me fura,
Me Estanca as veias,
Me enche.
A Firmeza
Que nunca me ative
Agora me sustenta.
Mesmo que não respire
Me inspira, me alenta.
(...)
Haja amor
no abraço calado
Que faz amparado
o forte desejo
de tudo,
...tudo
Tudo...
se dar."
18/07/2017