Poema Frio

eu morro à cada dia

quando o dia nasce

e o que parece alegria

é apenas um disfarce

eu morro rindo, brincando

ninguém vai perceber

tudo que está respirando

um dia há de morrer

eu morro e a desilusão

se tornou tão igual

não existe explicação

para o bem ou para o mal

eu morro num canto

cada segundo contado

há muito se foi o encanto

frio, mais que frio, gelado...

Carlinhos De Almeida
Enviado por Carlinhos De Almeida em 28/08/2018
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