NÃO TOQUE NO MEU CORAÇÃO POIS ELE ESTÁ FERIDO (ISTO É HAXIXE)
Ó amor deste sonho donde a consciência acordada fará a minha Caminhada
Ó letras que um dia será roubada, pois a sabedoria é inspiração Alumiada
Sou cristão, sou romântico sou mórbida cruz, eu acordei num dia de maternos luares Clareadas...
Minha alma está divagante mergulhada em Tristeza
Pois o teu não existir nessa minha clara Ausência
Estou com lágrimas feito um rio de inocência ao Pranto
Sem você o que posso fazer? Ó, desejo meu de muito Choro
Tenho neste coração machucado tamanho e horrível Medo
Eu sei que tudo será um paraíso, mas esse amor sem tu.
Neste amor de desejos ardentes e puro em ti meu Encanto
Tenho que por este amor é dadivoso o sentimento teu tão Bondoso
Buscarei a paz nas rosas de um jardim de anjos Maravilhosos
Ó canção que nunca termina em belezas tua, Ó dama, musa e Beata
Sou teu escravo e de ti me renego livre para o amor minha Santa
Sempre bonita, sempre perseverante, sempre sagaz ó Meiga
Pois o meu amor vive neste eu em ausência de mim e eu sem tu
Estou em cárcere de demônios sem anjos sou o prisioneiro teu.
Eu estou com o coração ferido pela espada deste meu Querer
É o amoroso onírico de verdades invisíveis deste santo Perceber
Quero te amar, quero as imaginações viver e de ti roubar e Guardar
Meu sonho, sem você sou a esperança negra vou nas trevas Esperar
E de ti sou um pecado de luxúria e me debruço no azul de ti Sonhar
É uma força sagrada, é as trevas deste pecado, em loucuras Sentir
Nunca o amor pregou tamanha peça, mas o amor quer nos Ouvir
Estou caminhando numa trilha esnobe e te vislumbro, é o paraíso
Ó chama de inegável quimera das poesias meu fogo sagrado, o, orgulho.
Meu coração não quer as portas da igreja deveras a fé deixar Fugir
Ó coração de pavor e medo, quero as canções do céu de ti à Iludir
Sem você sou um monstro de garrida crueldade de guerras a Ferir
Sem você sou um anjo preso no gesso morto sem vida filling Fatal
Meu amor de arcana mística do oculto sou poeta de amores Cabal
Dentro do peito existe fogo e fumaça grossa do meu vulcão Sexual
Sempre tenha em mim as delícias da vida, pois por ti vivo um Morrer
Ó angelical inspiração, anjo, anjo de jaspe, anjo da coroa deste Viver
Ó pecado do meu coração eu que forte era em ti me sinto tão fraco
No céu poético donde verdades são um furacão filosófico; eu estou perdido.
Estou no último fôlego e esse órgão místico é o espancado Coração
Espancado por beijos na alma mística flecha de Tereza à Sensação
Ó medo de tudo terminar em esterco e mesmo assim dele sentir Fome
Sou canção do luar de sangue em pecados do maior ferir com o pescoço dos meus Dentes
É a eternidade de trevas e olhares divagantes na bruma Escuridão
Quando o sol brilhará a maior luz que arrastará doce Sensação?
Estou num cruel mundo de libélulas e borboletas e elas espreitam meu Morrer
Deixemos meu amor as dívidas de transas e luxúrias por Perceberes
O sol e a lua deuses voam ao redor dos sonhos e eu vejo o Paraíso
É os meus sonhos deste adeus em beata quimera que eu vejo o prazer do pecado
Não seja medroso ó poeta tu verás e existirá nas minhas loucuras
O coração é um cerne de pensamentos em idéias de carnes Cruas
Sinta a poesia nu umbral de sombras as cores da luxúria em boas Nuanças
O nosso amor é marasmos e velhas lendas revividas em Danças
Ferido estou e ferido por afiada adaga, ferido estou por irascível Lanças
Ó poesia maldita, maldita poesia, maldita paixão em trevas à Ânsia
Somos alienígenas em terra sem pátria, somos românticos, somos passa fome, Ó, somos pobres Crianças.
Droga de haxixe, me levas-te o meu morrer... Sou um viciado nesta loucura das letras em mim êxtases, Ó, mulheres, êxtases!