Sono antecipado(Poema 29)
Ela dorme em cama suave e limpa.
Os raios de sol brilham em sua face
Pálida; os dedos entrelaçados e rígidos
São como velas de cera pequena.
O liso cabelo e suave opaco fica,
O pequeno ventre continua distendido.
Ei- la deixada como uma estátua
Pequena, bela e totalmente impassível.
Dois homens ao redor conversam rapidamente,
Decidem que a pobre a garota não dorme
O sono noturnal, o corpo é deposto com
Força em vala fria e escura.
Mas a doce e pálida moça volta
A si em alguns minutos, encontra-se
Dentro de um saco frio e velho.
Ela balbucia e chama por alguém,
Mas a noite corre silenciosamente,
Vaga e soturnamente, nenhuma sombra
Que possa deixar algum caminho...
O desespero de ver-se enrolada
Como simples mercadoria cria
Na pálida garota descomunal força.
Arrancado o saco fétido e inútil
O olhar da pobre moça volta-se
Para um desolado bosque, a respiração
Volta em longos haustos, deveria ela sentir
Alegria por sair do mortífero sono.
O coração bate em pequenas batidas,
O odor da semi-morte nos cabelos,
Rosto e pescoço movimentam-se
Para longe de um sono tão perturbador!