Ventos da noite

É noite

É pesado o som silencio

Me lembra a tristeza dessa noite

Desvairada em ventania

Ouço gritos de desgraça

Em meio prantos de agonia

É tarde da noite

Sinto o vazio

Tão tenebrosa noite

Vento frio

Parece o gélido

Som que anuncia alguma morte

É tão solitária esta vida

Que as vezes

O poeta nem quer acordar

Prefere apenas pensar

Que não existe

No ermo da noite na total desilusão

Me desespero pelo vazio da minha alma

Tudo tão incerto

Nada a mudar

Sozinho e apenas o som do vento

Que insiste em pertubar na minha janela

Com ecos ao longe

De vozes aterrorizantes

Tento manter a minha sanidade

Deturpada agonizante

Ynfindo
Enviado por Ynfindo em 17/08/2018
Código do texto: T6422103
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