pastagem

Infiltrado na carne,

Alguém estado de Rua, de letra, de filas insurgentes

Num dia quente, das tantas

Frases que fere o peito, porem

Esse naco escandaloso conversa

Com o rio, com suas águas de esperanças,

rio de tantas Horas, da fonte das palavras,

numa luta suicida com os postes de outros andares,

Discurso que desabona, quase sempre

O homem, não esse que anda, mas aquele

Universal, é tempo de dar lustre as coisas, de falar o essencial,

De existir entre o rio e a cidade, entre o corpo

E a verdade, rio das contas, dos ventos, rios

Das pedras, rio que canta calando, água colorida

No templo de escuros, é o véu que arde em

Busca da transparência, da decência dos momentos

Vivos, o silencio embarca na nau que vaga no

Interior do trágico, casco sangrando, são

bem extensas essas pastagens,