Sem direção
Não tenho piloto automático
Meu vôo não tem direção
Quando fico monossilábico
Triste está meu coração
Não vou fingir ser simpático
Difícil conter minha emoção
Eu não quero ser dramático
Nem quero chamar sua atenção
Mas não quero ser fanático
Também não quero diversão
Pode me chamar de lunático
Não me alegra nenhuma canção
Mas isso não é fantástico
É o retrato da minha aflição
Sou assim problemático
Indiferente a sua reação
E esse meu jeito apático
É falta de ter compreensão
Em um mundo pragmático
Onde nunca me dão razão
Mas a morte de modo prático
Pode me livrar da condenação
De viver um amor estático
E de voar sem direção
P.S. A poesia retrata um momento de crise existencial do autor que já foi completamente superada. A morte nunca trouxe, não trás e nunca trará qualquer forma de livramento para qualquer um de nós.
Estou aqui porque tive fé em Deus e lutei, e tive também a força de uma grande amiga. Muito obrigado Bruna!
Assim aos poucos vou conquistando o meu espaço.
Lute! Vença! Ame! Seja bem vindo a sua nova vida!
Jorge (Wolf Warrior)