TEMPESTADE DA ALMA
Chuva forte cai
Escorre, vento gelado
Lá fora e dentro de mim.
A tristeza me trai
Porre, tombo embriagado
Demora, é mesmo assim.
A alma que se esvai
Morre, dum corte afiado
Agora, de onde eu vim?
A alegria que sai
Corre, choro calado
Embora não seja o fim.