Morri...
Morri e não há mais volta
as folhas estão ressequidas
cessou-se os risos e os prantos
as liquidas lágrimas evaporaram
ao nada se perderam
e o verão se foi pra outra pousada
com ele os pássaros, as borboletas,
o arco íris, o riso e a esperança
(apagou-se a bonita paisagem)
e agora tudo é inverno:
É noite gélida de ventos cortantes
sem fogueira para os pés acalentar
sobejou apenas cinzas densas nos céus
sem brisas, sem expectativas, sem olhares
sem deuses, sem amores, sem saudade
deixei-me livre de todas as gentes
e agora o espelho do âmago afugentado
reflete a opacidade do coração
sem batimentos...
sem vontade. Ser inerte.
aqui os olhares se perdem a ausência
não enxergam o bonito ou medonho
é tudo em nada e nada é tudo...
morri e a minha alma agora caminha
para onde não sei, ela caminha cega...
e vou me dissolvendo ao universo,
fragmentando do espírito:
decepções, memórias das saudades,
dos amores, das paixões. Nostalgia!
Dissolvo-me em nada.
Morri e não há volta!
Morri e não há mais volta
as folhas estão ressequidas
cessou-se os risos e os prantos
as liquidas lágrimas evaporaram
ao nada se perderam
e o verão se foi pra outra pousada
com ele os pássaros, as borboletas,
o arco íris, o riso e a esperança
(apagou-se a bonita paisagem)
e agora tudo é inverno:
É noite gélida de ventos cortantes
sem fogueira para os pés acalentar
sobejou apenas cinzas densas nos céus
sem brisas, sem expectativas, sem olhares
sem deuses, sem amores, sem saudade
deixei-me livre de todas as gentes
e agora o espelho do âmago afugentado
reflete a opacidade do coração
sem batimentos...
sem vontade. Ser inerte.
aqui os olhares se perdem a ausência
não enxergam o bonito ou medonho
é tudo em nada e nada é tudo...
morri e a minha alma agora caminha
para onde não sei, ela caminha cega...
e vou me dissolvendo ao universo,
fragmentando do espírito:
decepções, memórias das saudades,
dos amores, das paixões. Nostalgia!
Dissolvo-me em nada.
Morri e não há volta!