PARAÍSO PERDIDO

Sempre penso em ti com teus grandes olhos castanhos esverdeados

Lindos, líquidos

A se derramarem sobre as terras que nos pertenceram

...

Não era pela posse delas que tu lamentavas

Era pela brisa matutina

Era pelo som do moinho

E pelo caminho dos coqueirinhos

Era pelo pé de abiu

E o rancho

E o paiol

Era pela bela manhã

Pelo arrebol

...

Eu também chorava o paraíso perdido

Meu mundo sem ele perdia o sentido

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 06/07/2018
Código do texto: T6383198
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