PARAÍSO PERDIDO
Sempre penso em ti com teus grandes olhos castanhos esverdeados
Lindos, líquidos
A se derramarem sobre as terras que nos pertenceram
...
Não era pela posse delas que tu lamentavas
Era pela brisa matutina
Era pelo som do moinho
E pelo caminho dos coqueirinhos
Era pelo pé de abiu
E o rancho
E o paiol
Era pela bela manhã
Pelo arrebol
...
Eu também chorava o paraíso perdido
Meu mundo sem ele perdia o sentido