Amor Fingindo
Então caibas em meu peito
Doce sátira que remede
Repousada sob o leito
O amor que aos anjos se pede
Salta-te pelas minhas entranhas
Como uma inerente erupção
Vinda do vazio de sua íris castanha
Dando forma ao sentido do “não”
Livra-te do mal que a ti persegue
Amarga hóstia que atormenta
Se não sou eu, pra que me segues?
Sabendo que choras, mas não lamenta...
(Guilherme Henrique)>> Amor fingindo dói mais do que amor não correspondido...