Um brutal desencanto
vai me dominando...
Vai me entristecendo,
Fazendo sombras sem fim...
Uma dor indefensável,
Varre o meu ser fragilizado,
Por eu ser assim...
Me revolto, em nunca ter
Me disposto, a confiar em mim...
Na solidão de minhas máscaras,
Se rezo, rezo pelo fim
Não confiar no mundo,
Foi reflexo de
Não confiar em mim...
A coragem de errar e acertar,
Nunca me permiti!
Num sonho de medo eu pensei...
Que me proteger, era assim...
Sinto uma culpa,
Corroendo por dentro,
Sinto o remorso da covardia.
Eu matei um menino feliz,
O menino que fui eu um dia...
Cesar Machado Sema
19-06-2018