Epíteto.

Carne e sangue no desfiladeiro

Na alma acaba sobrando pavor

Sobre dado propósito imaginado

Estando crescendo doravante!

Não se muda o epíteto criado

Deve-se mudar o beijo mantido

Quando se vê o perdão afagado

Nesta nossa esfera como jardim!

Sei que irei morrer de repente

Mas, também sei que te verei mil anos

E o cordato é o gesto infernal!

Olga pisada por cima da lágrima

Como pirilampo muito solem

Neste seu drinque amaldiçoado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/06/2018
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