Epíteto.
Carne e sangue no desfiladeiro
Na alma acaba sobrando pavor
Sobre dado propósito imaginado
Estando crescendo doravante!
Não se muda o epíteto criado
Deve-se mudar o beijo mantido
Quando se vê o perdão afagado
Nesta nossa esfera como jardim!
Sei que irei morrer de repente
Mas, também sei que te verei mil anos
E o cordato é o gesto infernal!
Olga pisada por cima da lágrima
Como pirilampo muito solem
Neste seu drinque amaldiçoado!