Versejar Embriagado
Abracei o temor dos anseios
Num reflexo vivenciado em devaneio
Sem asas rumo ao infinito
Incapaz de achar bonito
O desastre que se seguia
À luz do novo mundo que se erguia
Como em um tom abafado
Apenas ouvia minha respiração
Contínua em ritmo ofegado
Estagnado com atas em mãos
Receando o velho pensamento
Daquela rejeição que vêm de dentro
Com o copo cheio de desespero
Participei do jogo da bebida
Partilhei do meu inseguro esmero
Em relação à “viver la vida”
Sorrindo para as estrelas sem fim
Sabendo que elas não sorriam para mim...
(Guilherme Henrique)